Resumão do Seminário “Novas Centralidades Urbanas”
Saudações, centristos e centristas!
Participei do seminário “Novas Centralidades Urbanas”, promovido pelo Arq.Futuro. De todas as apresentações e painéis do evento, deixo aqui com vocês três destaques.
A primeira: a fala do Marcelo Falcão, da Somauma, sobre retrofit. “O prédio mais barato é aquele que já está construído”. Simples e certeiro. Requalificar edifícios existentes é um caminho inteligente para revitalizar os centros urbanos, apesar da insegurança jurídica que ainda afasta muitos investidores.
A segunda: Washington Fajardo reforçou a importância dos dados para orientar o planejamento urbano. Sem metas claras e medição, as políticas públicas não saem do lugar. Mas fica a pergunta: as cidades estão preparadas para lidar com tanta informação?
E, claro, a palestra do Carlos Moreno, principal referência do evento, sobre a “Revolução da Proximidade” e o conceito das cidades de 15 minutos. A ideia é simples: aproximar moradia, trabalho e lazer, reduzindo a dependência do carro. Agora, se é viável e se vai ser implementada? Não tenho como responder. Mas é importante falar sobre o assunto e propor novas ideias para as cidades. Aproveito para indicar o recém-lançado livro dele em português: A Cidade de 15 Minutos.
Além do conteúdo, o evento foi também a oportunidade de encontrar pessoalmente gente que a gente só conhece pela internet ou pelo WhatsApp. Essa aproximação física reforça, de forma simples e prática, o que Carlos Moreno propõe: mais proximidade, mais encontros, mais trocas reais — seja no bairro, na cidade ou em eventos como esse.
Por fim, a palavra que mais se repetiu entre todos os palestrantes: DESAFIO. Desafio de revitalizar, de planejar, de executar. A cidade é, antes de tudo, um grande e permanente desafio.
Se você gosta dessas reflexões sobre cidade, espaço e vida urbana, convido a conhecer meu livro Natureza Particular, disponível na Amazon.
Ah, e para quem quiser, também vou disponibilizar o resumão completo que fiz do seminário para download.
Um abraço,
Marcelo.
Sugestão de Leitura