Seguro-viagem

Seguros e seguras, saudações!
Acredito que todo mundo ficou sabendo do infeliz caso da Juliana Marins. E após sua morte, debateu-se muito sobre quem iria bancar o transporte do corpo de volta para o Brasil.
Independente da sua opinião sobre o assunto, sabe o que evitaria todo esse problema? Um seguro-viagem.
Você que gosta de viajar, principalmente para fora do Brasil, sempre faça um seguro-viagem. Ele vai cobrir desde problemas com bagagem até acidentes, atendimentos médicos, e caso algo mais grave aconteça, o transporte de volta para o Brasil.
Sei que muita gente usa apenas o seguro-viagem do cartão de crédito. Mas ele tem algumas limitações, dependendo do cartão, que é bom ficar atento:
É necessário ter pago a viagem usando o cartão de crédito.
Você precisa emitir o bilhete do seguro antes da viagem, e levar ele junto com você.
Dependendo do cartão, dos benefícios, ele cobre várias coisas, mas à base de reembolso: primeiro você paga pela despesa, e depois ele te reembolsa. E sempre tem o risco de ele não reembolsar o valor.
O seguro do cartão não cobre esportes radicais e outras atividades perigosas! Veja este trecho que retirei de um seguro-viagem da Mastercard: “Este plano de seguro não cobre nenhuma perda, seja ou não fatal, causadas ou decorrentes de: Participação em paraquedismo, voo de asa delta, bungee jumping (salto com corda elástica), escalada de montanha (isto não inclui recreações normais, tais como caminhadas ou atividades similares), escavações do solo ou participação em corridas de velocidade usando um veículo motorizado.”
Lembro de quando viajei para Santiago em 2018, e vi aquele monte de turistas praticando esqui, snowboard etc. Aposto que a maioria viajou sem ter um seguro-viagem específico para este fim, e teria uma desagradável surpresa se sofresse um acidente enquanto praticava o esporte. Então, se você vai viajar para praticar algum tipo de esporte considerado radical, qualquer um, faça um seguro de acordo. Vai ficar um pouco mais caro, mas ao menos você poderá viajar tranquilo.
Meu sogro é motociclista, e há alguns anos, ele foi junto com um grupo fazer um tour pelo cone sul. Um dos membros do grupo sofreu uma queda de moto no Chile, e precisou ficar internado, e depois ser transportado de volta para o Brasil. Como eles tinham o seguro-viagem específico para este fim, tudo se resolveu tranquilamente. O seguro cobriu os custos do atendimento no Chile, a viagem de um familiar para acompanhá-lo durante a internação, e o regresso para o Brasil. Agora, imagine se isso acontecesse com uma pessoa sem seguro?
Sei que tem gente pensando que o seguro vai encarecer a viagem. Mas se você não consegue nem bancar o seguro da viagem, é melhor você não viajar.
Contratar um seguro-viagem é fácil: qualquer agência de viagem ou corretora de seguros vende um. Converse com o corretor que já faz o seguro da sua casa, do seu carro e da sua vida, e compre também o seguro para viagem. Se não tiver alguém de confiança, fale com a Delatorre Vistos, tenho certeza que eles irão conseguir te ajudar.
Um abraço,
Marcelo.