Quarta-feira de cinzas

Saudações, leitores e leitoras!
Catorze (ou quatorze?) de fevereiro de 2024. Por volta das 20 horas.
Era quarta-feira de cinzas, dia que todo católico deve ir à missa. Eu e minha esposa fomos então a paróquia que sempre costumamos frequentar. Chegamos quase às 20 horas, pouco antes de cair um forte temporal.
A igreja já estava lotada, cheia mesmo. Como se diz, já tinha gente saindo pelo ladrão.
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Uma pessoa nos cedeu duas cadeiras. Eu recusei a minha, deixei para outra pessoa que pudesse precisar mais, e minha esposa aceitou, afinal, ela está grávida do nosso terceiro filho.
Após acharmos um lugar próximo a banda para ficarmos, comecei a observar a multidão que enchia o templo.
As cadeiras acabaram rápido, logicamente, e muitos precisaram assistir a missa em pé.
Me indignou o fato de que muitos jovens permaneceram confortavelmente sentados, enquanto muitas mulheres, pais e mães com crianças de colo, e até mesmo senhores assistiram a missa de pé. Não presenciei em nenhum momento alguém cedendo lugar para as outras pessoas.
Pior, cheguei a ver um casal que ficou revezando uma cadeira. Foi o cúmulo. Onde está o cavalheirismo?
Creio que, assim como a palavra gentleman1 perdeu seu real significado, também sumiu a boa educação dada pelas famílias.
Que eu possa ser bem sucedido para ensinar aos meus filhos o que é o correto, e como se deve agir nessas situações.
Um abraço,
Marcelo.
Sugestão de leitura
CRISTIANISMO PURO E SIMPLES - C. S. LEWIS
C. S. Lewis fala sobre isso no seu livro Cristianismo Puro e Simples.